Prof. Pedro Coelho

Parece que a DPE/SC optou por trilhar o mesmo péssimo exemplo do MP/MS

Há algumas semanas, comentamos por aqui o tenebroso e reprovável exemplo do Ministério Público do Mato Grosso do Sul.

Aberto o concurso para ingresso na carreira de promotor de justiça, NENHUM candidato fora aprovado na 2ª fase.

Vocês já devem ter lido ou ouvido o ditado “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”. Isso se aplica as coisas boas, ruins e também para as ridículas.

Pois bem. Agora, ao que tudo indica, foi a vez da DPE/SC.

Segundo alguns alunos me informaram (confesso que não consegui checar no Diário), apenas 09 candidatos foram aprovados na 2ª fase.

Foram 249 candidatos que fizeram essa etapa e alguém vai querer me convencer de que apenas 09 estavam suficientemente aptos para a prova oral? Detalhe: o edital previa que 60 candidatos seriam habilitados para a etapa vindoura.

Eu sou Defensor com muito amor, paixão e vocação. Tenho certeza e segurança disso. Até por isso me sinto apto a dizer que a instituição tem muito a crescer e trilhar seu próprio caminho. Apesar de admirar diversos membros do Ministério Público (sinceramente), tenho muitas ressalvas a alguns comportamentos institucionais.

E muita coisa disso vem sendo seguida, equivocadamente (em minha visão), pelas Defensorias.

Esse capítulo da DPE/SC reproduzindo o vivenciado no MP/MS é um desses deploráveis exemplos.

Rogo para que isso seja repensado. Assumam o erro e corrijam isso.

Errar é ruim. Errar desse jeito é grotesco. Mas, ainda assim, é humano. E quero crer que a Defensoria está atenta para aspectos humanos. Insistir em um erro desses é coisa de quem já se descolou da realidade que o cerca.

Espero que isso não seja refletido na instituição. Ao menos em relação a Defensoria, eu ainda tenho muita esperança.

Espero continuar tendo.


Publicado

em

por

Tags:

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *