Certa vez, a psicóloga Bluma Zeigarnik estava em um restaurante e observou atentamente aos movimentos de uma garçonete. Mesmo em uma mesa com mais de 10 pessoas, a moça questionava os pedidos e não tomava nota. Quando a comida chegou, todos os pratos estavam 100% corretos, inclusive com as peculiaridades solicitadas.
Quando se direcionava ao seu veículo depois do jantar, a psicóloga percebeu que esquecera sua bolsa na cadeira. Retornou, pegou o item e aproveitou para fazer um questionamento para a garçonete: “Você ainda se lembra de todos os pedidos da nossa mesa?”.
Ela lembrou de alguns, mas não de todos. A partir daí, surgiu o que se chama de EFEITO ZEIGARNIK.
A lógica básica é que nós tendemos a nos lembrar com mais intensidade e facilidade de tarefas ainda não concluídas. Enquanto não for fechada a atividade, o nosso cérebro continuará se engajando e pensando nela. Isso facilita as lembranças. Quando a tarefa é fechada, a tendência é de que esqueçamos.
Bluma fez um teste controlado e separou dois grupos para fazer um jogo onde os candidatos precisavam montar palavras com as letras aleatórias. O primeiro grupo jogou até concluir, ao passo que o segundo grupo foi interrompido quando faltavam 10% a 15% para o fechamento.
Uma semana depois, os dois grupos retornaram e foram desafiados a dizer quais palavras montadas eles se lembravam. Os participantes do segundo grupo (que foram interrompidos) tiveram um aproveitamento MUITO melhor do que o primeiro.
A justificativa se dá porque o nosso cérebro mantém um desejo inconsciente de concluir o que havia começado e, portanto, permanece emitindo sinais para nos lembrar de fechar o loop de atividade.
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