Em 2019, Severino Rodrigues da Silva Júnior foi algemado em seu local de trabalho, na frente dos colegas, levado para a cadeia e mantido preso por quase 48 horas — sem comida, sem banho, sem ter cometido crime algum.
Tudo por causa de um erro grotesco do Ministério Público da Paraíba, que confundiu nomes e pediu a prisão de um inocente. O verdadeiro suspeito? Nunca foi localizado. O inquérito? Incompleto. A investigação? Negligente.
🚨 Mesmo após provar sua inocência, Severino teve a coragem de processar o Estado em busca de reparação por essa barbárie. E o que aconteceu?
👉 Foi condenado a pagar 10% do valor da causa (na improcedência da ação de reparação por danos morais).
‼️ Isso mesmo: a vítima foi punida por pedir justiça.
O juiz reconheceu o erro da prisão, mas disse que era apenas uma “EVENTUALIDADE DA VIDA”.
EVENTUALIDADE? Desde quando ter sua liberdade arrancada injustamente é algo corriqueiro?
“DETALHE”: O Sr. Severino era, ao tempo do crime pelo qual foi preso, MENOR DE 18 ANOS. Ou seja, ainda que fosse o responsável (o que evidentemente não era o caso), ele JAMAIS poderia ter sido preso.
Não podemos normalizar o absurdo.
Não podemos aceitar que o Estado humilhe, violente e depois vire as costas para suas vítimas.
Não podemos silenciar diante dessa violação grotesca de direitos humanos.
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